sábado, 23 de abril de 2011

" Teus Olhos Meus. "

E grande ganhador do festival foi??!! Isso mesmo!!  Teus Olhos Meus, com a trilha sonora também ganhadora da nossa diva linda Maria Gadú, Maicon Ananias e Aureo Gandur. Melhor ator e atriz foram, Emilio Dantas e Paloma Duarte.




O 4º Los Angeles Brazilian Film Festival - LABRFF 2011 - aconteceu de 27 a 30 de abril, no The Landmark Theatre, Westside Pavilion, em Los Angeles (EUA). E o filme escolhido para a noite de gala de abertura do LABRFF 2011 é “Teus olhos meus”, do diretor Caio Sóh e com elenco formado por Emílio Dantas, Paloma Duarte, Remo Rocha e Roberto Bomtempo e trilha sonora de Maria Gadú e Aureo Gandur,Gugu Peixoto e Maria Gadú, Wendy.K comandada pelo nosso querido Tomaz Lenz, Maycon Ananias (Partituras),entre outros músicos.A trilha sonora está repleta de encanto e muito bem representada.


"Teus Olhos Meus": O filme trata da realidade de um jovem que tem sua vida virada de cabeça para baixo ao ser posto para fora de casa pelo seu tio. A rua como uma metáfora para a vida é onde o jovem irá descobrir suas capacidades, limitações e se deparar com a chance de se envolver em um relacionamento verdadeiro, no qual existem a compreensão e o carinho que não encontrou em outros braços.


  


quinta-feira, 21 de abril de 2011

Homenagem ao Poeta..

"Eu tenho alma,alma de poeta.. alma que deixo fluir a melodia,alma que meu resgate de ser se aproxima,alma em que posso confiar plenamente e alma de grandes sonhos,sonhos..Maiores que eu e,que são alcançaveis.. E vc? Tem alma? Eu nao sei de onde vem essa força,que faz bem..que me encanta,que me enche e preenche, que traz luz,paz,tranquilidade.. esse sentimentalismo todo e essa paixão surreal que cresce de uma forma que nao tem negar.. volta, traz a abusiva tranquilidade e serenidade que antes eu tinha,antes de vc partir,antes de tudo morrer..quero vc,quero te ver,conhecer-te melhor, ser o teu ser.
..Na branda e alva luz da vida,minha ultima e lastimada saída encontra-se em seus braços..Apertos de saudades e ansiedades..em um passado distinto e tampouco alegre, minha cura se torna solidão e a ausencia de ti,paixão...Para cada absurdo de sentimentos que abominam tua alma, o desejo enlouquecido de nao abandonar-te realça a beleza da vida e me inspira,inspirações, e anseios e a tranquilidade que passa,do sorriso e de suas arduas palavras,cativa-nos cada dia mais,Poeta,admirado por muitos e cineasta maravilhado por mim,ser incrivel e surreal,nao pare de nos alegrar nunca,pois nos alimentamos de suas palavras.."


ADM Mariana Costa - @m_costaa 

Nosso Altar Particular

Há quem decore a vida na ponta da língua, outros rabiscam o próximo passo na ponta do acaso
Aqui, nessa estação, onde um outono instrumental inspira a queda das palavras, minha força escorre poemas pelo cedro desse palco, assim como meus pés cravam a fidelidade aos sonhos desses guris atrevidos que aqui brotarão virtuosos, aguerridos com seus estilingues de cordas vocais de nylon e de aço, apedrejando a covardia dos homens secretos a si.
Fábula em partituras da Gata de Botas! Maria e seus Joões cantam o caminho de volta para o íntimo, hasteiam leves uma bandeira toda bordada de mocidade, doces rendas melódicas, ponto a ponto terras descobertas, a cada acorde um ensaio para acordar um moço jeito de existir. Sem a intenção de trocar de mundo, apenas unir quem não coube em sua acidez. 
Inventemos aqui, nesse solo fértil, veraneio da arte, palco do palhaço “ Randevu”, um baile de amigos em pleno velório do falecido monstro que cobria o horizonte de quem ama o que se pode ser. Aqui jazz uma solidão ignorante. Naufragam agora todas as farsas escritas pelo cão. Dionísio, arauto de tudo que se une fantasticamente, abre alas desse concerto para os desconcertados se banharem. A partir de hoje uma nau de solidão navegará aliviada dos apegos impossíveis, e uma nova geração desvendará a ilha daqueles que sonham antes de dormir.
Notas serão como uma leve pluma, lançadas ao vento com destino certo: afago no espírito, cócegas na alma, mimo na paz, inibir agonias, afrouxar todo o receio de ser devaneador. Na Rua do Acalanto, primeiro peito franco à direita, casa de janelas sempre abertas e dispostas ao novo, jardim de lindas rosas de espinhos prósperos, varanda ao infinito, mansão cor de legítimo coração, em frente ao público dessa nossa solidão. Ali a pena dançará e nenhuma câimbra na felicidade, nem faíscas de isolamento nos fará desistir de estarmos “todos juntos”.



Caio Soh